Quando foram à minha sala dar-me a notícia eu nem acreditei! Disseram-me algo do género: “olha foste seleccionada para ir a Madrid. Se o teu encarregado de educação autorizar amanhã já compro os bilhetes”. Como sabia que o meu pai me iria deixar, fiquei logo numa ansiedade inexplicável, com um sorriso que nem sabia como fazer para disfarçar a minha felicidade! Já não bastava ser uma nova experiência ir à capital de Espanha, como era a primeira vez que ia andar de avião.
Enquanto não chegava aquele dia pelo qual tanto esperava, ia imaginando como seriam os cinco dias, rodeada por pessoas, que, imaginando eu, iriam ser espectaculares, professores e alunos de várias nacionalidades, fazer novas amizades e muito mais.
Começava a contagem decrescente para ir para Madrid. Começavam as preocupações: comprar a mala, pensar no que ir pôr dentro dela, comprar um mimo para oferecer a família espanhola que me ia acolher, os jogos tradicionais que íamos levar para ensinar aos novos colegas, etc. Nada podia falhar.
Tinha chegado o dia da partida, dia 10 de Novembro de 2009, o meu pai levou-me a mim e à Sílvia ao aeroporto para nos encontrarmos com os restantes participantes desta viagem. Depois de despachar as malas, esperamos umas horinhas até ir para o avião. Entramos no avião, ouvimos por parte das hospedeiras as habituais recomendações e levantamos voo. Que sensação espectacular! Fez-se num instante a viagem. Cerca de cinquenta minutos depois estávamos em Madrid, onde iríamos passar os cinco dias seguintes.
Receberam-me lindamente, melhor era impossível. A colega com quem fiquei eram muito simpática assim como a restante família, eram todos muitíssimo atenciosos. Conheci o quarto onde ia ficar, assim como a restante casa. Nos dias seguintes conhecemos vários locais da cidade, desde o Palácio Real, o templo de Debod, a escola dos alunos espanhóis que nos receberam (I.E.S. José Luis Sampedro).
Depois de tudo isto a ideia que tinha em relação a hora da despedida foi completamente diferente da realidade. Pensei que como eram apenas cinco dias não me ia afeiçoar muito às pessoas, mas enganei-me totalmente. Na hora da despedida é que tive noção do quanto me tinha adaptado àquela família, tanto que ainda hoje penso e tenho saudades deles!
Foi tudo espectacular, mas acabou rápido. Os cinco dias passaram num abrir e fechar de olhos. Para resumir tudo posso fazê-lo numa simples frase: foi a melhor experiência que tive até hoje, também aprendi muito nesta viagem e não me importava de repetir.
Ana Isabel Gomes, 11º A
Dez.2009